Está vazio o teu peito__No lugar
do coração talvez um ataúde
ou nem isso__uma sombra
igual a essa noite onde procuras
o mar__o imenso mar__e só encontras
sede
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▪ Fernando Pinto do Amaral
(Lisboa, n. 1960)
in “Revista Relâmpago, nº. 35″, Lisboa, 2014