Em Roma, onde há artérias de flores e mármores que servem
de espelho às concubinas, ela caminha entre ecos de beleza
em busca do futuro. Abandonada à melancolia das ruinas
ao estremecimento do tempo que passa.
Em Roma, onde a lua se cobre de sangue e o ombro macio do
papel se transforma em amante antigo, ela aprende a durar.
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▪ Maria Graciete Besse
(Almada, n. 1951)
in “Errâncias”, Escritor, Lisboa, 1992