conheci um homem que entrava pelas janelas
falava de cegueira às borboletas
e nadava em silêncio com os peixes
uma ocasião cravou no peito um poema
———————————————-disse:
————————————-sou um poço
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▪ Maria Azenha
(Portugal, n. 1945)
in “Num Sapato de Dante”, Escrituras Editora, São Paulo, Brasil, 2012
Que belo poema de amor!… Ao lê-lo. assaltou-me o desejo de ser nuvem!…