A morte tem luvas brancas tão belas.
Todos os que amo já têm as suas.
E o temor das pessoas é como estrelas
sobre o seu arco de triunfo.

Seus dedos longos de bruma.
Revoltos pela luz do luar.
E pelo temor das pessoas.

Há quem diga que ela é um alforge da lua.

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▪ Maria Azenha
(Portugal, n. 1945)
— Inédito

Cambiado a español

░ Hay quien dice

La muerte tiene hermosos guantes blancos.
Tienen los suyos todos los que amo.
Y el temor de la gente, como estrellas
en su arco de triunfo.

Dedos largos de bruma.
Revueltos por la luz de la luna.
Y por el temor de las personas.

Hay quien dice que es alforja de la luna.

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▪ Maria Azenha
(Portugal, n. 1945)
— Inédito

                                                                                                     *

Cambiado a español por — José Ángel Cilleruelo — Poeta, narrador, traductor y crítico.