SILÊNCIO

Quando os dias compridos chegam ao fim, é preciso um tempo para estar em silêncio. Como quando estou em frente da lareira e , inconscientemente, estendo as mãos tensas para o silêncio, com os dedos abertos para o seu calor fugidio.

▪ Han Kang
( Coreia do Sul 🇰🇷)
in “O livro branco”( pag. 143)
Publicações D. Quixote, 2018